quarta-feira, 2 de junho de 2010

O mal é o bem sem limites

Percebemos, portanto que, nada mais, nada menos, o “mal” é o bem sem limites. Quando o indivíduo na busca de sua liberdade não respeita as restrições necessárias de fazer o bem a si mesmo semeia-se o mal para outro, invadindo seu espaço. Quem rouba, não “faz o mal”, pelo contrário, faz o “bem a si mesmo”. Na busca de conseguir dinheiro fácil, ela não se impõe a restrição ao ganhar pelo trabalho, e invade o outro, roubando-o. Portanto, o bem para ele é o mal do outro e consequentemente da sociedade. Da mesma forma o estupro, o calote de dívidas. Portanto, chegamos assim a uma regra máxima do universo, o “mal é o bem sem limites”.


A linha de separação entre o bem e o mal é apenas o limite. Sexo, com a pessoa estuprada, não seria uma transgressão se fosse voluntariamente com amor e compromisso. Mas uma vez que não respeitam sua vontade e a invadem, torna-se um delito que precisa ser punido. Da mesma forma o dinheiro roubado, se fosse doado ou ganho em alguma transacção lícita, não seria considerado roubo. Mas a quebra daquele limite fez dele um delito, com consequências sérias. Em todo o universo, o mal é apenas “egocentrismo irrefreado”.


Quando a satisfação a mim mesmo, a qualquer preço é impetrada, então o mal aparece. E a busca desta linha tão fina é que faz de nossa existência um desafio. Ser livre ilimitadamente. Fazer a si mesmo, todo o bem que você busca e anseia sem invadir o outro, nem a sociedade, sem permitir que o bem não seja a semente do mal para outros.


Bispo Rodovalho
17/05/2010

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